Grande Brasil e o General Heleno

Grande Brasil e o General Heleno

Pensar sobre o que é Brasil é querer pensar grande, mais ainda agora, quando descobrimos que temos e podemos muito mais do que imaginávamos.
Crescendo e aparecendo passamos à prioridade de processos de desintegração sutilmente dirigidos por lideranças bem ou mal intencionadas, mais do que evidentes, contudo, se observarmos a forma agressiva de intervenções e imposições de leis prejudiciais à construção de uma nação forte, soberana e integrada. Naturalmente esse processo acontece porque perdemos cuidados, que deveriam ter sido mais eficazes na abertura a ONGs, políticas e políticos em nossa democracia infantil.
Tivemos a honra de ver uma apresentação do General Heleno, que dispensa apresentações, na Universidade Tuiuti em Curitiba, dia 29 de maio.
De lá saímos orgulhosos da existência de brasileiros tão competentes e dedicados à nossa pátria como também mais preocupados com certas falhas de condução da política de vigilância e ocupação da Amazônia brasileira.
Com certeza é confortador perceber que as Forças Armadas estão se movimentando para o Norte e Oeste de nossas fronteiras. Diante do desafio que se propuseram enfrentar e que nosso governo parece perceber, depois de tantas pressões e deboches de algumas lideranças vizinhas, começamos a sentir firmeza na atuação do Ministério da Defesa, parabéns ao Ministro, Dr. Nelson Jobim. Falta muito, entretanto, para termos tranqüilidade. Pior ainda é ver decisões que nos fragilizam dentro de nossas fronteiras, onde processos de desmonte do estado se instalam sob cândidas bandeiras defendidas vigorosamente por aqueles que desejam as luzes da Mídia, muito bem apoiada internacionalmente quando fazemos o que os estrangeiros desejam.
Entre os inúmeros desafios do Gal. Heleno, um foi comandar tropas e outro administrar os interesses nacionais junto às comunidades indígenas daquela região. Vimos a angústia do General na atuação de algumas ONGs e na aplicação mal pensada de leis de fragmentação do território brasileiro. Por outro lado ele mostrou, demonstrou como os brasileiros que chamamos de índios se orgulham de nossas Forças Armadas, nela se integrando e com ela convivendo há muito tempo.
Nossa esperança de sustentar fronteiras está exatamente na capacidade do soldado oriundo de povos pré cabralinos, gente que chegou antes naquelas terras. O soldado brasileiro na Amazônia está se tropicalizando à medida que os efetivos aumentam, e precisam crescer muito mais, incorporando gente amazonense, brasileiros que conhecem e dominam aqueles imensos espaços pouco amigáveis a quem desconhece os segredos da selva e não tem resistência física e emocional para mergulhar na floresta. Essa é também uma forma inteligente de se carrear recursos para aquela região, carente de infraestrutura sanitária, educacional, de transportes, energia, segurança etc.
O desafio, sem dúvida, é sobre a forma de desenvolvimento. Conhecer a Amazônia e saber usá-la para o bem da nação brasileira é fundamental à criação de um Brasil grande, forte, respeitado por todos, dentro e fora de nossas fronteiras. O Gal. Heleno colocou essas questões com vigor e conhecimento de causa. Difícil, contudo, é imaginar como nossos políticos irão se comportar, afinal eles fazem nossas leis, sob o império de votos nem sempre conscientes.
Felizmente ainda temos pessoas confiáveis, gente que não se vende e não perde a visão que esperamos de grandes líderes com dimensão nacional.
Querer registrar e divulgar o pensamento do Gal. Heleno é algo superior ao que podemos escrever. Por isso atrevemo-nos a colocar o “email” que ele disponibilizou em sua palestra, mostrado abaixo com um cenário de fundo que é o grito de conscientização do nosso Exército naquela região: SELVA.
Com certeza sugerir, propor, recomendar presença em palestras do Gal. Heleno onde ele se apresentar é o mínimo que podemos fazer.

João Carlos Cascaes
Curitiba, 31 de maio de 2009.

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