Alguns cineastas, com certeza aproveitando obras literárias feitas de encomenda ou pré-existentes, obras com tremenda clarividência, imaginaram um planeta violento, violentíssimo; vendo esses filmes e até desenhos animados produzidos para as crianças, assusta-nos a clarividência dessa gente e a indução ao crime, embutidas entre risos e arrepios.
Os norteamericanos, os EUA para sermos mais precisos, têm um senso de humor mórbido, especialmente agressivo, e eles mandam na nossa programação complementar de TVs via canal e banda larga.
O noticiário nacional agora apresenta reportagens sobre a regulamentação do jogo, pode-se ver na mídia sugestões e opiniões a favor e contra.
Vamos fazer algumas ponderações perversas?
O crime organizado encontrou seu paraíso em nossas terras tropicais. O povo deve andar desarmado, os bandidos, que o saibamos, desconhecem essa lei para lá de conveniente às suas atividades “profissionais”. Cassinos? O que são as Bolsas de Valores, ações de empresas distantes, aplicações que mal entendemos? Pode-se facilmente perder tudo em poucas horas, apostando em dicas de algum corretor mal informado. Fundos de pensão foram detonados por aplicações erradas nesses jogos do dinheiro pesado, só para lembrar.
E as drogas? O cigarro continua pagando impostos e sustentando hospitais cheios de cancerosos; a bebida alcoólica merece restrições superficiais e a produção e propaganda de alimentos nocivos à saúde ainda nem foi cutucada seriamente pelos nossos legisladores, alguns deles vítimas e exemplo de excessos, que agora sabemos serem extremamente perigosos.
O pessoal da ecologia e do meio ambiente está fazendo seu trabalho. Falta muito, contudo. O foco da moda dos nossos xiitas é a floresta amazônica, começaram com o “mico leão dourado”, em algum dia chegarão ao ser humano.
Aos poucos identificaremos usos e abusos de uma sociedade que é viciada em gasolina, álcool e material plástico, por exemplo.
No exercício da democracia, a política em si é um processo que afeta pessoas surpreendentemente; gente que na juventude apresentava plena saúde mental e comportamental e agora aparece com todas as deformações de vidas prá lá de mal vividas.
A humanidade deve evoluir.
Graças aos meios de comunicação, computadores, telescópios fantásticos e microscópios eletrônicos, etc., cientistas e filósofos, que agora possuem detalhes até da vida sexual dos dinossauros, terão como repensar e fazer propostas inteligentes.
O que assusta, contudo, é o atavismo a lógicas antigas, a burrice e a ignorância cultivados.
O dilema a ser resolvido, o desafio da esfinge, é que precisamos compreender, aprender, desenvolver e implementar novas soluções ou seremos destruídos, imersos num planeta mal comportado.
Diante de tudo o que vemos acontecer parece que caminhamos para organizar o crime, a violência, os jogos mais perigosos, os vícios.
Aliás, o que podemos entender por vício criminoso?
É nos casos extremos que nos assustamos.
Assassinatos, destruição física e mental de viciados, corrupção, maus governos, boas leis ingênuas feitas, contudo, ao gosto e conveniência de bandidos; tudo isso cria uma perspectiva sombria. Felizmente o mundo se globaliza e os bons exemplos de uma ou de outra nação poderão servir para nós.
João Carlos Cascaes
Curitiba, 21 de junho de 2009
Os norteamericanos, os EUA para sermos mais precisos, têm um senso de humor mórbido, especialmente agressivo, e eles mandam na nossa programação complementar de TVs via canal e banda larga.
O noticiário nacional agora apresenta reportagens sobre a regulamentação do jogo, pode-se ver na mídia sugestões e opiniões a favor e contra.
Vamos fazer algumas ponderações perversas?
O crime organizado encontrou seu paraíso em nossas terras tropicais. O povo deve andar desarmado, os bandidos, que o saibamos, desconhecem essa lei para lá de conveniente às suas atividades “profissionais”. Cassinos? O que são as Bolsas de Valores, ações de empresas distantes, aplicações que mal entendemos? Pode-se facilmente perder tudo em poucas horas, apostando em dicas de algum corretor mal informado. Fundos de pensão foram detonados por aplicações erradas nesses jogos do dinheiro pesado, só para lembrar.
E as drogas? O cigarro continua pagando impostos e sustentando hospitais cheios de cancerosos; a bebida alcoólica merece restrições superficiais e a produção e propaganda de alimentos nocivos à saúde ainda nem foi cutucada seriamente pelos nossos legisladores, alguns deles vítimas e exemplo de excessos, que agora sabemos serem extremamente perigosos.
O pessoal da ecologia e do meio ambiente está fazendo seu trabalho. Falta muito, contudo. O foco da moda dos nossos xiitas é a floresta amazônica, começaram com o “mico leão dourado”, em algum dia chegarão ao ser humano.
Aos poucos identificaremos usos e abusos de uma sociedade que é viciada em gasolina, álcool e material plástico, por exemplo.
No exercício da democracia, a política em si é um processo que afeta pessoas surpreendentemente; gente que na juventude apresentava plena saúde mental e comportamental e agora aparece com todas as deformações de vidas prá lá de mal vividas.
A humanidade deve evoluir.
Graças aos meios de comunicação, computadores, telescópios fantásticos e microscópios eletrônicos, etc., cientistas e filósofos, que agora possuem detalhes até da vida sexual dos dinossauros, terão como repensar e fazer propostas inteligentes.
O que assusta, contudo, é o atavismo a lógicas antigas, a burrice e a ignorância cultivados.
O dilema a ser resolvido, o desafio da esfinge, é que precisamos compreender, aprender, desenvolver e implementar novas soluções ou seremos destruídos, imersos num planeta mal comportado.
Diante de tudo o que vemos acontecer parece que caminhamos para organizar o crime, a violência, os jogos mais perigosos, os vícios.
Aliás, o que podemos entender por vício criminoso?
É nos casos extremos que nos assustamos.
Assassinatos, destruição física e mental de viciados, corrupção, maus governos, boas leis ingênuas feitas, contudo, ao gosto e conveniência de bandidos; tudo isso cria uma perspectiva sombria. Felizmente o mundo se globaliza e os bons exemplos de uma ou de outra nação poderão servir para nós.
João Carlos Cascaes
Curitiba, 21 de junho de 2009
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