Pucci Consultoria - cuidando de quem cuida
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Mensagem
UMA LIÇÃO ANTIGA E PERENE
Em 26 de maio de 2003 eu escrevia a primeira destas mensagens semanais. Hoje, início do ano, resolvi relê-la. Eis a mensagem: "Há algumas semanas os noticiários dos jornais e das TVs nos informaram uma coisa estarrecedora: um jovem alpinista norte-americano, tendo ficado com o braço preso numa rocha, para salvar-se usou um canivete para cortar fora o próprio braço. Por que ficamos estarrecidos com a notícia? Por muitas razões: é difícil para nós aceitarmos que alguém que não esteja louco tome a decisão de mutilar a si mesmo. Além disso, é difícil para nós imaginar a coragem que é necessária para alguém cortar seu próprio braço com um canivete, pois isso exige muito esforço e o controle da dor por muito tempo. É diferente de cortar com uma única cutelada, por exemplo. Nossa tendência humana é protelar decisões radicais: esperar "até o último minuto" para ver se não aparece uma solução, ou acreditar que "algo acontecerá" para nos tirar dessa situação difícil. Se esse jovem alpinista tivesse escolhido uma das opções acima, provavelmente hoje estaria morto. Com nossas vidas e com as vidas das organizações frequentemente ocorrem situações semelhantes, onde se fica preso a uma circunstância fatal e as decisões a tomar são radicais. Acabar um relacionamento, romper uma sociedade, denunciar um contrato, quebrar uma tradição... Muitas vezes "esperar até o último momento" ou "acreditar que algo acontecerá" só agrava a situação, quando não se torna fatal para uma vida ou para uma organização. Por isso, as decisões, mesmo que difíceis, devem levar em conta as probabilidades reais de solução e o momento da escolha. Certezas? Jamais as teremos quando as decisões são inadiáveis. A única coisa certa é que não agir será sempre o motivo maior de arrependimento". Ainda continua valendo? Com certeza.
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Em 26 de maio de 2003 eu escrevia a primeira destas mensagens semanais. Hoje, início do ano, resolvi relê-la. Eis a mensagem: "Há algumas semanas os noticiários dos jornais e das TVs nos informaram uma coisa estarrecedora: um jovem alpinista norte-americano, tendo ficado com o braço preso numa rocha, para salvar-se usou um canivete para cortar fora o próprio braço. Por que ficamos estarrecidos com a notícia? Por muitas razões: é difícil para nós aceitarmos que alguém que não esteja louco tome a decisão de mutilar a si mesmo. Além disso, é difícil para nós imaginar a coragem que é necessária para alguém cortar seu próprio braço com um canivete, pois isso exige muito esforço e o controle da dor por muito tempo. É diferente de cortar com uma única cutelada, por exemplo. Nossa tendência humana é protelar decisões radicais: esperar "até o último minuto" para ver se não aparece uma solução, ou acreditar que "algo acontecerá" para nos tirar dessa situação difícil. Se esse jovem alpinista tivesse escolhido uma das opções acima, provavelmente hoje estaria morto. Com nossas vidas e com as vidas das organizações frequentemente ocorrem situações semelhantes, onde se fica preso a uma circunstância fatal e as decisões a tomar são radicais. Acabar um relacionamento, romper uma sociedade, denunciar um contrato, quebrar uma tradição... Muitas vezes "esperar até o último momento" ou "acreditar que algo acontecerá" só agrava a situação, quando não se torna fatal para uma vida ou para uma organização. Por isso, as decisões, mesmo que difíceis, devem levar em conta as probabilidades reais de solução e o momento da escolha. Certezas? Jamais as teremos quando as decisões são inadiáveis. A única coisa certa é que não agir será sempre o motivo maior de arrependimento". Ainda continua valendo? Com certeza.
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