Duas notícias surpreendentes – democracia brasileira
Há décadas os brasileiros conhecem e acompanham as atividades de lideranças nacionais que nos desmoralizam, fazem da democracia no Brasil um deboche criminoso; afinal os custos do mau uso do dinheiro do contribuinte nesse tempo poderia ter sido usado a favor do Brasil e de seu povo.
O Poder Judiciário optou pelo formalismo. As leis e sua aplicação dependem de rituais que são tidos e havidos como sagrados. O mérito das ações não é importante. O resultado é fácil de perceber, a demolição de tudo aquilo que tem valor intangível, entre elas a própria Engenharia. Admitem-se alguns valores, como o custo de obras e projetos culturais (nem tanto, muitas vezes) e arquitetônicos.
Ontem, 14 de setembro de 2011, lemos, perplexos, duas reportagens.
Na primeira, o ex-governador Roberto Arruda confessava: "Infelizmente, joguei o jogo da política brasileira. As empresas e os lobistas ajudam nas campanhas para terem retorno, por meio de facilidades na obtenção de contratos com o governo ou outros negócios vantajosos. Ninguém se elege pela força de suas ideias, mas pelo tamanho do bolso. É preciso de muito dinheiro para aparecer bem no programa de TV. E as campanhas se reduziram a isso", reportagem do G1 em Brasília e link em (Cascaes). Essa afirmação, que não deve ter agradado aos corruptores e políticos tradicionais, diz tudo, mais ainda de quem já participou de campanhas de amigos, vendo o castelo das ilusões se desmanchar diante do poderio financeiro dos adversários. Com tristeza também descobrimos no portal do ex-governador e senador Cristovam Buarque (Buarque) que ele é vítima desta legislação obtusa e pessimamente aplicada em torno das questões eleitorais, acima de tudo cínica e uma das responsáveis pela desmoralização da democracia no Brasil. Nela os brasileiros estão divididos em classes e a maioria simplesmente excluída do processo eleitoral, não pode ser candidata em condições de igualdades às elites endinheiradas. Temos tudo ótimo para quem tem poder e péssimo para a plebe...
Precisamos de utopias, um filme de Eduardo Galeano (Cascaes, O Direito ao Delírio ) ilustra magnificamente esse anseio e o sonho existe, continua.
Podemos imaginar uma democracia melhor para o Brasil. Desde a eliminação pura e simples de intermediários até o financiamento público de campanhas, dando ao TRE poderes supremos de vigilância, nada é pior do que nossa realidade. Estamos matando a Democracia, sonhando até com a ditadura. É incrível como os constituintes de 1988 fizeram um estado ineficaz.
Precisamos urgentemente de recursos para Educação, Saneamento Básico, Segurança etc. e o que fazemos? No que as emissoras de televisão querem gastamos energias com neuroses importadas e investimos em arenas...
O Brasil é um tremendo país que ainda não entrou nos eixos. É mais fácil falar mal da juventude, dos professores [por exemplo: (Cascaes, Comentando desabafo da Professora Vanessa Storrer, professora da rede municipal de Curitiba )]. Falar mal do governo já é rotina, não sem razão, mais ainda quando vemos de que jeito gasta o dinheiro do contribuinte (Diaz, 2011). O problema é que os políticos perderam a vergonha e se sentem seguros.
Vimos mais uma enchente (Cascaes, Em Blumenau - comentando Projeto JICA - enchente setembro de 2011) em Santa Catarina e as explicações e protestos cândidos de seus representantes (Senado).
O que estão gastando para agradar a FIFA (PAC-2 prevê investimentos de R$ 1,59 trilhão), um % do total, algo em torno de um Maracanã, seria o suficiente, se gasto honestamente, reduzir drasticamente a periculosidade das cheias. Interessa? Em tempo, importamos uma legislação ambiental absurda que pode atrapalhar, afinal paca, tatu, cotia e capivara valem mais do que qualquer criança...
Como diz Hannah Arendt em seu último capítulo do livro (Sobre a Revolução, 2011), Thomas Jefferson tinha boas razões para descrer da democracia representativa, mas agora podemos pensar em Democracia Direta, sem intermediários, graças à internet (Cascaes, Democracia Direta sem intermediários ). A lei da Ficha Limpa que o diga.
Cascaes
15.9.2011
Arendt, H. (2011). Sobre a Revolução. São Paulo: Editora Schwarcz Ltda.
Buarque, C. (s.d.). Nota de esclarecimento sobre a decisão do TJ-DF. Fonte: Senador Cristovam Buarque PDT-DF: http://www.cristovam.org.br/portal2/index.php?option=com_content&view=article&id=4452:nota-de-esclarecimento-do-sen-cristovam-buarque-sobre-a-decisao-do-tj-df&catid=25&Itemid=100068
Cascaes, J. C. (s.d.). Comentando desabafo da Professora Vanessa Storrer, professora da rede municipal de Curitiba . Fonte: Mirante da Educação : http://mirante-da-educacao.blogspot.com/2011/09/comentando-desabafo-da-professora.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Democracia Direta sem intermediários . Fonte: A favor da Democracia no Brasil: http://afavordademocracianbrasil.blogspot.com/2011/03/democracia-direta-sem-intermediarios.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Em Blumenau - comentando Projeto JICA - enchente setembro de 2011. Fonte: Mirante da Defesa Civil e a Sustentabilidade e Meio Ambiente: http://mirantedefesacivil.blogspot.com/2011/09/em-blumenau.html
Cascaes, J. C. (s.d.). O dinheiro manda . Fonte: Com democracia e honestidade : http://democraciaehonestidade.blogspot.com/2011/09/httpg1.html
Cascaes, J. C. (s.d.). O Direito ao Delírio . Fonte: Conversando com o Cayo Angel Martin : http://conversando-com-cayo-angel-martin.blogspot.com/2011/09/o-direito-ao-delirio.html
Diaz, P. (agosto de 2011). Dívida Pública e Interesses ocultos. Banc@arios, 06 a 07.
redação. (s.d.). PAC-2 prevê investimentos de R$ 1,59 trilhão. Fonte: Portal 2014: http://www.copa2014.org.br/noticias/2433/PAC2+PREVE+INVESTIMENTOS+DE+R+159+TRILHAO.html
Senado, P. M.-A. (s.d.). Paulo Bauer faz apelo por solução definitiva para os problemas ds enchentes em SC. Fonte: Liderança no Senado - PSDB: http://www.lidpsdbsenado.com.br/?p=9123
Há décadas os brasileiros conhecem e acompanham as atividades de lideranças nacionais que nos desmoralizam, fazem da democracia no Brasil um deboche criminoso; afinal os custos do mau uso do dinheiro do contribuinte nesse tempo poderia ter sido usado a favor do Brasil e de seu povo.
O Poder Judiciário optou pelo formalismo. As leis e sua aplicação dependem de rituais que são tidos e havidos como sagrados. O mérito das ações não é importante. O resultado é fácil de perceber, a demolição de tudo aquilo que tem valor intangível, entre elas a própria Engenharia. Admitem-se alguns valores, como o custo de obras e projetos culturais (nem tanto, muitas vezes) e arquitetônicos.
Ontem, 14 de setembro de 2011, lemos, perplexos, duas reportagens.
Na primeira, o ex-governador Roberto Arruda confessava: "Infelizmente, joguei o jogo da política brasileira. As empresas e os lobistas ajudam nas campanhas para terem retorno, por meio de facilidades na obtenção de contratos com o governo ou outros negócios vantajosos. Ninguém se elege pela força de suas ideias, mas pelo tamanho do bolso. É preciso de muito dinheiro para aparecer bem no programa de TV. E as campanhas se reduziram a isso", reportagem do G1 em Brasília e link em (Cascaes). Essa afirmação, que não deve ter agradado aos corruptores e políticos tradicionais, diz tudo, mais ainda de quem já participou de campanhas de amigos, vendo o castelo das ilusões se desmanchar diante do poderio financeiro dos adversários. Com tristeza também descobrimos no portal do ex-governador e senador Cristovam Buarque (Buarque) que ele é vítima desta legislação obtusa e pessimamente aplicada em torno das questões eleitorais, acima de tudo cínica e uma das responsáveis pela desmoralização da democracia no Brasil. Nela os brasileiros estão divididos em classes e a maioria simplesmente excluída do processo eleitoral, não pode ser candidata em condições de igualdades às elites endinheiradas. Temos tudo ótimo para quem tem poder e péssimo para a plebe...
Precisamos de utopias, um filme de Eduardo Galeano (Cascaes, O Direito ao Delírio ) ilustra magnificamente esse anseio e o sonho existe, continua.
Podemos imaginar uma democracia melhor para o Brasil. Desde a eliminação pura e simples de intermediários até o financiamento público de campanhas, dando ao TRE poderes supremos de vigilância, nada é pior do que nossa realidade. Estamos matando a Democracia, sonhando até com a ditadura. É incrível como os constituintes de 1988 fizeram um estado ineficaz.
Precisamos urgentemente de recursos para Educação, Saneamento Básico, Segurança etc. e o que fazemos? No que as emissoras de televisão querem gastamos energias com neuroses importadas e investimos em arenas...
O Brasil é um tremendo país que ainda não entrou nos eixos. É mais fácil falar mal da juventude, dos professores [por exemplo: (Cascaes, Comentando desabafo da Professora Vanessa Storrer, professora da rede municipal de Curitiba )]. Falar mal do governo já é rotina, não sem razão, mais ainda quando vemos de que jeito gasta o dinheiro do contribuinte (Diaz, 2011). O problema é que os políticos perderam a vergonha e se sentem seguros.
Vimos mais uma enchente (Cascaes, Em Blumenau - comentando Projeto JICA - enchente setembro de 2011) em Santa Catarina e as explicações e protestos cândidos de seus representantes (Senado).
O que estão gastando para agradar a FIFA (PAC-2 prevê investimentos de R$ 1,59 trilhão), um % do total, algo em torno de um Maracanã, seria o suficiente, se gasto honestamente, reduzir drasticamente a periculosidade das cheias. Interessa? Em tempo, importamos uma legislação ambiental absurda que pode atrapalhar, afinal paca, tatu, cotia e capivara valem mais do que qualquer criança...
Como diz Hannah Arendt em seu último capítulo do livro (Sobre a Revolução, 2011), Thomas Jefferson tinha boas razões para descrer da democracia representativa, mas agora podemos pensar em Democracia Direta, sem intermediários, graças à internet (Cascaes, Democracia Direta sem intermediários ). A lei da Ficha Limpa que o diga.
Cascaes
15.9.2011
Arendt, H. (2011). Sobre a Revolução. São Paulo: Editora Schwarcz Ltda.
Buarque, C. (s.d.). Nota de esclarecimento sobre a decisão do TJ-DF. Fonte: Senador Cristovam Buarque PDT-DF: http://www.cristovam.org.br/portal2/index.php?option=com_content&view=article&id=4452:nota-de-esclarecimento-do-sen-cristovam-buarque-sobre-a-decisao-do-tj-df&catid=25&Itemid=100068
Cascaes, J. C. (s.d.). Comentando desabafo da Professora Vanessa Storrer, professora da rede municipal de Curitiba . Fonte: Mirante da Educação : http://mirante-da-educacao.blogspot.com/2011/09/comentando-desabafo-da-professora.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Democracia Direta sem intermediários . Fonte: A favor da Democracia no Brasil: http://afavordademocracianbrasil.blogspot.com/2011/03/democracia-direta-sem-intermediarios.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Em Blumenau - comentando Projeto JICA - enchente setembro de 2011. Fonte: Mirante da Defesa Civil e a Sustentabilidade e Meio Ambiente: http://mirantedefesacivil.blogspot.com/2011/09/em-blumenau.html
Cascaes, J. C. (s.d.). O dinheiro manda . Fonte: Com democracia e honestidade : http://democraciaehonestidade.blogspot.com/2011/09/httpg1.html
Cascaes, J. C. (s.d.). O Direito ao Delírio . Fonte: Conversando com o Cayo Angel Martin : http://conversando-com-cayo-angel-martin.blogspot.com/2011/09/o-direito-ao-delirio.html
Diaz, P. (agosto de 2011). Dívida Pública e Interesses ocultos. Banc@arios, 06 a 07.
redação. (s.d.). PAC-2 prevê investimentos de R$ 1,59 trilhão. Fonte: Portal 2014: http://www.copa2014.org.br/noticias/2433/PAC2+PREVE+INVESTIMENTOS+DE+R+159+TRILHAO.html
Senado, P. M.-A. (s.d.). Paulo Bauer faz apelo por solução definitiva para os problemas ds enchentes em SC. Fonte: Liderança no Senado - PSDB: http://www.lidpsdbsenado.com.br/?p=9123
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