A proteção do nosso povo contra o crime organizado internacional



De: Soriano Neto [mailto:msorianoneto@gmail.com]
Enviada em: domingo, 23 de dezembro de 2012 00:24
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Assunto: Fwd: FW: A PROTEÇÃO DA AMAZÔNIA (FINAL)


                    A Proteção da Amazônia (Final)                                   
  Em prosseguimento a uma perfunctória abordagem acerca das ações das Forças Armadas para a defesa e guarda de nossa tão ambicionada Amazônia, continuemos a analisar o que faz a nossa Força Aérea Brasileira.
  Quanto à FAB, gostaríamos de destacar as missões do Cindacta IV (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo IV), aquartelado em Manaus. Tal Centro absorveu as tarefas do Sivam (Sistema da Vigilância da Amazônia), cuja implantação se iniciou nos anos de 1990 e foi ativado desde 2002, em uma área de 5,5 milhões de quilômetros quadrados, que cobre toda a Amazônia Sul-Americana. Trata-se do mais sofisticado aparato de monitoramento do mundo, de detecção e alarme aéreo por antecipação, sendo também utilizado em parceria, por países vizinhos. As missões do citado Centro são as de defesa aérea, controle de tráfego aéreo, monitoramento de navegação fluvial, observações ambientais por sensoriamento remoto etc, para as quais ele dispõe de uma densa e complexa rede integrada por três Centros de Vigilância Regionais, satélites, radares fixos e móveis, estações meteorológicas e de monitoramento ambiental, equipamentos avançados de telecomunicações, aeronaves de ataque e de características especiais etc, além de pessoal altamente qualificado. Aduza-se que o Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia) foi concebido para a coleta e integração de informações relativas ao meio ambiente, à climatologia etc,  com vistas a ações globais do Governo. O Sistema, diretamente subordinado à Casa Civil da presidência da República, muito se ampara no trabalho do Cindacta IV, porém a sua infraestrutura técnica e operacional ainda não foi totalmente completada. A respeito do assunto, atentemos para as sábias afirmações do Brigadeiro Ivan Frota, em seu artigo “Desmilitarizar, Não! Mas, Sim, Completar a Militarização!”, publicado na Revista do Clube Militar, Jan 2007. Torne-se a frisar que o Cindacta IV, sozinho, guarnece toda a Amazônia brasileira (5.200.000 km2), incorporando a atividade complementar de vigilância dos céus daquela cobiçada área (Sistema de Vigilância da Amazônia – Sivam) e provendo informações eletrônicas, em tempo real, para a viabilização do funcionamento do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). Acrescente-se que houve, à época da implantação do Sipam/Sivam, ativados desde 2002, acerbas críticas do meio científico nacional, em face de o governo não haver se valido da capacidade científico/tecnológica brasileira, tendo optado pela aquisição de pacotes tecnológicos completos dos EEUU, escolhendo a empresa norte-americana Raytheon Company. Diga-se que as responsabilidades da FAB, na imensa região, assaz se ampliaram, em decorrência da recente “Lei do Tiro de Interdição” (mais conhecida como “Lei do Abate”), para a imediata interrupção e inibição de vôos clandestinos de narcotraficantes, contrabandistas etc.
  À guisa de ilustração e conexamente ao anteriormente expendido, acresça-se, com muito orgulho, que a Força Aérea Brasileira vem  desenvolvendo o Projeto do Veículo Lançador de Satélites (VLS-1), enquadrado na classe dos lançadores de pequeno porte.
  Impende ainda lembrar, por derradeiro, do Projeto (Programa) Calha Norte com vistas, entre inúmeros outros objetivos, ao aumento da presença brasileira na região ao Norte das calhas dos rios Amazonas e Solimões, daí o nome do programa.
  Eis, em apertada síntese, alguns aspectos julgados de relevância, sobre a atuação sempre eficaz e diuturna das Forças Armadas para a proteção da brasileira Amazônia, hoje assaz cobiçada pelas nações hegemônicas.
 Cel  Manoel Soriano Neto – Historiador Militar.
 



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