Está na hora de um basta - em tese todos somos índios e por quê privilégios de alguns? Porque chegaram antes à América?



De: Soriano Neto [mailto:msorianoneto@gmail.com]
Enviada em: sexta-feira, 26 de abril de 2013 01:36
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Assunto: Fwd: Índios declaram guerra a Dilma e tentam até invadir palácio





Índios declaram guerra a Dilma e tentam até invadir palácio
 
Cocares e chocalhos no Planalto

JULIANA BRAGA

Correio Braziliense - 19/04/2013
Dois dias depois de ocupar o plenário da Câmara dos Deputados, cerca de 500 índios forçaram a entrada, ontem, no Palácio do Planalto. Com palavras de ordem contra a presidente, eles chegaram e partiram para a invasão. Mas diante da segurança reforçada por 50 homens e de uma tropa do Exército de prontidão, acabaram recuando. Eles cobram audiência com Dilma — que tinha acabado de sair quando chegaram — para discutir a demarcação de terras indígenas.

Grupo de manifestantes queria marcar audiência com Dilma Rousseff, mas foi barrado na entrada. A presidente estava em viagem para Lima
Com cocares e chocalhos, aos gritos de “Dilma assassina”, cerca de 400 índios tentaram invadir o Palácio do Planalto na tarde de ontem. Eles derrubaram dois seguranças, chegaram a pressionar outro contra as paredes de vidro do palácio, mas não conseguiram passar pela segurança reforçada para a ocasião. Depois de desistirem da invasão, os índios voltaram para o acampamento, em Luziânia.
Os índios querem uma reunião com a presidente Dilma Rousseff e afirmam que só desistirão quanto tiverem um documento assinado com a data do encontro. “Queremos ver a presidente, ou que ela se manifeste a nosso respeito”, afirmou um dos representantes do grupo, Neguinho Truca.
Segundo ele, os índios já se reuniram com 12 ministros do governo, mas nunca foram recebidos pela presidente. No momento em que os índios chegaram, a presidente havia acabado de sair do Palácio do Alvorada para viajar a Lima, no Peru, onde participaria de uma reunião de emergência da Unasul, convocada para analisar o processo eleitoral na Venezuela. Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria-Geral afirmou que índios “vieram só para invadir”, não negociar.
Foi feita uma proposta para os índios escolherem alguns representantes e formularem uma pauta para ser apresentada aos ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) e José Eduardo Cardozo (Justiça). Mas não houve acordo. Apesar da forma como chegaram ao Planalto, não houve confronto com os seguranças. Depois de terem a entrada barrada, os índios começaram a dançar e cantar em frente à porta principal. Cerca de 50 seguranças foram mobilizados. Um deles teve o rosto pintado pelos indígenas.
Do lado de fora, no estacionamento do Palácio, um grupo de soldados da Polícia do Exército estava de prontidão para entrar em ação. O grupo recolheu os extintores de incêndio da área externa do Planalto, mas não entrou em confronto direto com os índios.
Portaria
Os manifestantes contestam a portaria 303, da Advocacia-Geral da União, que, entre outras alterações, proíbe a ampliação de terras indígenas já demarcadas. Ela também determina que as condicionantes utilizadas na demarcação da terra Raposo Serra do Sol sejam usadas para todas as futuras demarcações. Essas condicionantes, entretanto, deveriam ser apreciadas, antes, pelo Supremo Tribunal Federal, o que não foi feito.
Os manifestantes de ontem são os mesmos que invadiram, na terça-feira, no Plenário da Câmara dos Deputados. Lá, protestavam contra a PEC que transfere para o Congresso Nacional a responsabilidade pela demarcação de terras indígenas. Hoje, a demarcação é feita por decreto presidencial, baseado em estudos da Fundação Nacional do Índio (Funai).

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