Politicamente incorreto – o ser humano



Está na moda, talvez finalmente perdendo força diante da realidade mais do que evidente das sutilezas do ser humano, seja ele quem for, o patrulhamento ético denominado “politicamente correto”.
Por tudo o que vimos, lemos e descobrimos entre os defensores radicais do PC (Politicamente Correto) a espécie humana deveria desaparecer, mantendo-se reservas biológicas apenas para deleite de pesquisadores que viveriam em ilhas de tremenda cultura e espírito científico.
Com certeza os cuidados devem existir permanentemente, principalmente em favor da maioria da população, que numericamente e moralmente conquistou o direito de existir. Valorizar derrotados é entronizar a desinteligência e retroceder talvez alguns milênios para um novo renascer que não será diferente de tudo o que existiu.
No Brasil temos potencial para ombrear com as grandes nações, por isso mesmo nossa terra é motivo de todo tipo de sabotagem, eventualmente conduzida por ONGs e partidos políticos com belíssimos programas, mas a anos luz de distância do comportamento natural e real de todos nós.
Infelizmente a defesa radical do PC cria heróis entre aqueles mais ingênuos, eventualmente criminosos tão violentos quanto vimos em Boston e durante a Segunda Guerra Mundial, só para resumir com os exemplos contínuos da insensatez aliada ao fanatismo religioso, político, racial, tribal, etc..
Precisamos ser realistas, afinal, o que é um ser humano?
Da Wikipédia temos uma explicação, conceituação[1]. Com o desenvolvimento dos computadores (e sabendo como funcionam), servomecanismos, sensores, softwares, tecnologia de materiais, Matemática, Medicina e todas as outras ciências exatas e inexatas pode-se conjeturar (nós) que somos perfeitas máquinas com alguns atributos genéticos e muito software pré-programado e em constante desenvolvimento.
Nesse contexto é de assustar a reconstrução de santidades e crenças superadas.
A FUNAI, por exemplo, parece pretender a imobilização do Brasil. Até importar povos pré-colombianos dizem que está fazendo para travar projetos essenciais ao Brasil. Em pleno período de carência de estradas, portos, centrais de energia, linhas de transmissão e até de produção de alimentos criam reservas indígenas extravagantes. Se valesse radicalmente essa lógica todos que descendem de outros povos, afrodescendentes, europeus, asiáticos e marcianos deveriam retornar a seus continentes de origem e de lá para o sul da África (exceto os marcianos), pode?
Felizmente alguns sociólogos e historiadores surgiram para lembrar as incoerências do PC...
A Humanidade precisa de amor, integração, miscigenação, competição pacífica, educação, instrução e tolerância com religiões, ideologias e outras formas de comportamento que sejam amistosas, que estimulem a dúvida, a tentativa de percepção do que precisamos para construir um mundo melhor.
Com certeza é um tremendo desafio, até porque somos programáveis, ou seja, pensamos e agimos sob fortíssimas influências da educação, incidentes, acidentes, estrutura física e mental que recebemos a partir da concepção.
Como construir um mundo melhor e livre de modismos?
Cascaes
22.4.2013







[1] Humano (conhecido taxonomicamente como Homo sapiens, do latim "homem sábio",  e também chamado de pessoagente ouhomem) é a única espécie animal de primata bípede do gênero Homo ainda viva. Os humanos anatomicamente modernos originaram-se na África há cerca de 200 mil anos, atingindo o comportamento moderno há cerca de 50 mil anos.
Os membros dessa espécie têm um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades como o raciocínio abstrato, a linguagem, a introspecção e a resolução de problemas. Esta capacidade mental, associada a um corpo ereto possibilitaram o uso dos braços para manipular objetos, fator que permitiu aos humanos a criação e a utilização de ferramentas para alterar o ambiente a sua volta mais do que qualquer outra espécie de ser vivo. Outros processos de pensamento de alto nível, como a auto-consciência, a racionalidade e asapiência,8 9 10 são considerados características que definem uma "pessoa".

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