Catracas, medidores e sistemas de faturamento

Sistemas de cobrança, faturamento e estatísticas.
O desafio de qualquer dono de restaurante de porte médio ou grande é o controle de pedidos, contas, cobranças, logística e pagamentos.
Grandes concessionárias são submetidas a fiscalizações, padrões e sistemas de informação que custam caro, mas (quando existem) garantem razoavelmente os custos e benefícios de suas atividades.
Planejamento, tarifas e preços dependem fundamentalmente da qualidade e confiabilidade de seus serviços de faturamento com clientes e fornecedores.
A informática e novos padrões de comunicação podem prestar serviços de ótimo a péssimos, tudo depende da malícia, competência e confiabilidade dos sistemas e seus idealizados e operadores.
Sempre é importante perguntar:
·         Quem fiscaliza?
·         Existem empresas especializadas em avaliação do sistema de faturamento? Elas prestam serviços à(s) concessionária(s)?
Vivemos intensamente um período de mudanças institucionais, técnicos e até de valorização da ética nas relações humanas, que exigem um severíssimo comportamento de cobranças de informações e avaliações em todos os sentidos. É muita ingenuidade acreditar em qualquer parte, principalmente quando tudo significa muito dinheiro.
Confiar duvidando é a principal regra.
Isso é mais sensível entre grandes empresas, equipadas com bons profissionais que sabem da importância das medições e da contabilidade associada ao que se apura via equipamentos e equipes que lidam com o dinheiro.
No transporte coletivo, assim como em todas as outras atividades de prestação de serviços ou de oferecimento de produtos para medir, qualificar, certificar, aferir, blindar sistemas contra adulterações etc. é fundamental à tranquilidade do cliente final, principalmente, aquele que paga a conta de tudo via tarifas e leituras de postos de gasolina (por exemplo, a farsa já começa no anúncio dos preços, indo a três casas após a vírgula, as bombas têm essa precisão?).
Tudo fica mais complexo à medida que se torna multidisciplinar e necessitando de especialistas de alto nível. O administrativismo militante tem dificuldades de entender a importância de profissionais maduros, competentes, bem preparados do ponto de vista técnico e comportamental. Nossos “modernos” administradores só pensam no valor dos salários, assim as empresas criam programas de aposentadoria, mergulhando na ignorância e alienação.
Note-se que acionistas, empresários, o Poder Concedente (o povo), os usuários e clientes, todos podem perder muito se os aparelhos, software, manipulação de dados e emissão de relatórios não forem precisos.
O Setor Elétrico, movimentando bilhões de reais, é um bom exemplo de cuidados que todos os profissionais que trabalham com sistemas de faturamento e aquisição de dados deveriam conhecer. Mesmo assim as dúvidas existem...
Em Curitiba e em sua Região Metropolitana tudo, do jeito que está e que depende das autoridades locais, parece precisar de auditorias severas. Das contas de água e esgotos ao transporte coletivo as interrogações, para quem entende do assunto, são monumentais.
Cascaes
26.8.2013


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