A Semana da Pátria começa hoje.

A leniência, a omissão, corrupção e covardia.
Viver intensamente significa enfrentar uma sequência de desafios e decisões nem sempre fáceis, opções duras ou simplesmente tê-la de forma cômoda, egoísta e passiva.
Na vida profissional, familiar e política é assim que poderemos vencer ou perder, chato será ser derrotado pela covardia.
Qualquer cidadão medianamente instruído sabe quanto é roubado ou tapeado em questões públicas e notórias. E o que faz?
Surpreendentemente vivemos num mundo de medalhas e honrarias distribuídas generosamente principalmente àqueles que pautam suas vidas de acordo com as vontades dos poderosos.
Ironicamente a maioria dos brasileiros, por exemplo, declara-se cristã. A vida de Jesus Cristo foi um exemplo de contestação e desafios a poderosos, até ser crucificado. Seus primeiros seguidores passaram por martírios odiosos por manterem seus ideais e crenças. E agora?
Algo extremamente interessante é o desafio da transparência, do “mostrar a cara”.
Aproveitando as facilidades das redes sociais, youtube e dos blogs andamos sempre dispostos a filmar, blogar e divulgar afirmações e acusações. A maquininha de filmar arrepia as pessoas mais dispostas a cochichos e denúncias “off record”, o que por si só explica a amplitude da corrupção em nosso país.
Nada mais fácil para grandes sindicatos, só para exemplificar, coletar, registrar queixas e divulgar desvios de conduta de administradores públicos. Por quê isso não acontece?
A história das “esquerdas” brasileiras é digna de estudos dos maiores sociólogos do planeta. Nasceu e cresceu combatendo os vícios e crimes de partidos políticos e regimes que dizia condenar. O que fazem agora?
As denúncias, escândalos e a degradação econômica e política do Brasil são um exemplo clássico das fragilidades do ser humano, capaz de procurar em ideologias e estratégias de revolução o padrão quase albanês de governo.
E o cidadão comum?
No Brasil a mensagem mais comum é não reagir, deixe para a polícia mal equipada, precariamente estruturada, debilitada e desarmada e o Poder Judiciário o defenderem. Resultado, nosso povo mais humilde fortalece seus pendores fatalistas e no Brasil tudo parece acontecer para enfeitar mudanças de fachada.
A Semana da Pátria começa hoje, o que faremos? Qual a esperança de mudança quando descobrimos que lideranças nacionais mais do que desmoralizadas ocuparão a condição e candidatos de grandes partidos?
O que fazer quando a cooptação da grande mídia é acintosamente eficaz?
Podemos também perguntar, e em questões mais próximas, como reagiremos?
Um exemplo assustador é ver a omissão de pessoas bem preparadas, cultas e até aposentadas em relação a suas fundações de previdência (Cascaes). Deploram, choram relacionam inúmeras reclamações, mas não se dispõem a “mostrar a cara” e dizer com clareza, assinando embaixo, o que discordam, o que acreditam estar errado. Arriscando-se a perde décadas de poupança, valorizam a lei de Gerson e a orientação “não reaja”.
A Semana da Pátria é a oportunidade de dizer o que pensamos, as manifestações estão nas pranchetas. O perigo será mostrar que os adultos no Brasil preferem a moita à luta.
Vamos ver o que acontecerá, armados pelo menos de filmadoras e usando blogs.
No mínimo registraremos fatos e dados para os pesquisadores das almas e crenças brasileiras...
Cascaes
1.9.2013

Cascaes, J. C. (s.d.). Fundações de Previdência Privada. Fonte: Fundações de Previdência Privada: http://fundacoes-de-previdencia-privada.blogspot.com.br/






Comentários