Drogas e drogas

Drogas e drogas
A vida pode ser uma droga em todos os sentidos ou algo naturalmente gratificante. Saber viver e escolher cuidadosamente o que se pretende ser e fazer afeta permanentemente a saúde física e mental de qualquer ser humano.
A violência assim como muitas doenças físicas, mentais e sociais mostram as opções de qualquer sociedade e de seus componentes.
Desde sempre o ser humano desenvolveu conhecimentos para sua distração. Dos esportes às religiões hábitos e rituais foram criados para ajustar personalidades. O lazer familiar e de comunidades ganhou quintais e estádios.
É necessário, justo, sadio exercer atividades esportivas, culturais, ter padrões de convivência e diletantismo. A questão maior é, quanto? Onde? De que jeito?
A utilização de calmantes, antidepressivos, estimulantes etc. é rotina. A dependência disso tudo movimenta uma enorme indústria e sistemas de comercialização e medicação.
As sequelas nem sempre são desprezíveis.
Drogas e vícios apareceram e alguns se mostraram extremamente perniciosos.
O filme (O Lobo de Wall Street, 2014) ilustra o paralelo entre as drogas e corretores de Bolsa de Valores, algo que parece existir em muitos lugares semelhantes nas capitais da especulação financeira. Situação parecida lemos na biografia de Steve Jobs (Isaacson) e nas origens da (APPLE) e sempre é bom lembrar que muitos músicos excepcionais da década de sessenta fizeram a fama completamente drogados, a maioria não existe mais, morreu logo.
A onda agora é a maconha, até o Presidente dos EUA parece favorável à maconha[1]. O que merece destaque é o Presidente dos EUA chamar a atenção para a injustiça das punições (AFP, 2014) e a satisfação com a legalização em dois estados:

Segundo Obama, "os garotos de classe média não vão para a prisão por fumar maconha, mas os garotos pobres, sim. E os garotos afro-americanos e os garotos latinos têm mais probabilidade de serem pobres e são menos propensos a dispor de recursos e apoio para evitar penas excessivamente duras".
Obama comemorou a recente legalização da maconha nos estados de Colorado e Washington.

O diagrama abaixo absolve a maconha em relação a duas drogas permitidas (tabaco e bebidas alcoólicas), extremamente nocivas à saúde humana quando se transformam em vícios:



Pode-se lembrar também o dano causado aos povos asiáticos com as  (Guerras do Ópio)e, atualmente.
A indústria e laboratórios continuam criando “maravilhas” perigosas. De qualquer jeito a coleção atual é enorme (Drogas).
Paralelamente ao que denominamos “drogas” vivemos sob os efeitos de outras drogas.
A educação é quase um monopólio da Imprensa e da Mídia comerciais, que definem hábitos e modismos. A estatização do ensino e a concentração de programas e métodos em repartições públicas distantes é algo assustador. Nossas cidades se transformam em amontoados de gaiolas e viveiros. Como reagir?
Felizmente, graças principalmente às redes sociais podemos rediscutir o mundo que desejamos. O potencial de formação de opinião é enorme e nossos governantes começam a perceber isso. A criação de sistemas de censura é o próximo capítulo de nossas democracias relativas.
O que desafia nossa imaginação é tentar adivinhar o que será o Brasil, por exemplo, dentro de uma geração.
Talvez sejamos exportadores de jogadores de futebol e de atletas especialistas em lutas marciais, devidamente tauados, trabalhadores com boa formação profissional e ajustados ao que os governantes quiserem, coisas assim...
Por enquanto algumas questões devem ser urgentemente resolvidas na lógica da liberação de algumas drogas, afinal não temos condições de punir nem de vigiar tantos viciados e mais adiante, provavelmente ampliando a tolerância, estaremos convivendo com pessoas dopadas, anestesiadas etc..
A decisão do Uruguai e a intocabilidade de alguns países Hermanos estão afetando dramaticamente a vida dos brasileiros, tudo indica que o Brasil não terá outra opção do que facilitar a utilização de algumas “especiarias”.
Os mais velhos vivenciaram muitos cenários de contaminação de pós, ervas, pílulas e bebidas. O que poderá ser evitado? Como tornar a vida de nossos descendentes, amigos e amigas mais saudável?
Essa é uma questão que se torna urgente diante do posicionamento de alguns países e a onipresença do crime organizado.

Cascaes
20.1.2014
AFP. (19 de 1 de 2014). Não acho que maconha seja mais perigosa do que o álcool', diz Obama. Fonte: G1: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/01/fumar-maconha-e-ruim-mas-nao-tao-perigoso-quanto-alcool-diz-obama.html
APPLE. (s.d.). Fonte: APPLE: http://www.apple.com/br/
Drogas. (s.d.). Fonte: InfoEscola: http://www.infoescola.com/drogas/
Guerras do Ópio. (s.d.). Fonte: Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_do_%C3%B3pio
Isaacson, W. (s.d.). Steve Jobs (Companhia das Letras ed., Vol. 1). (D. B. Berilo Vargas, Trad.) Companhia das Letras.
Scorsese, M. (20 de 1 de 2014). O Lobo de Wall Street. Fonte: Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Lobo_de_Wall_Street





[1] O consumo humano da cannabis teve início no terceiro milênio a.C. e seu uso atual é voltado para recreação ou como medicamento, além de também ser usada como parte de rituais religiosos ou espirituais. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que cerca de quatro por cento da população mundial (162 milhões de pessoas) usam cannabis pelo menos uma vez ao ano e cerca de 0,6 por cento (22,5 milhões) consomem-na diariamente. Wikipédia

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