Uma sugestão - Mais Saúde para o Brasil

Mais saúde, mais clínicos, mais Brasil.
O (Programa Mais Médicos)é um fato político e técnico cheio de contradições e merecendo uma auditoria específica com trabalho amplo e honesto (é possível no Brasil?) de avaliações de diversos tipos, a essa altura possível e desejável.
O que realmente fez? Está criando condições de solução para nossos desafios de sobrevivência num país tropical? Criou sensatez onde o cenário afunilava para o corporativismo radical e elitista? O império dos alopatas[1]se enfraqueceu?
Temos muitas formas de tratamento de saúde e formas de atuação ortodoxas e heterodoxas. Os pajés de nossas tribos indígenas sabiam misturar plantas, animais e superstição para curar muitas doenças. Talvez nem todos, mas de alguns a tradição oral de algumas tribos deve poder dizer muito.
Pesquisas mostram o potencial de tratamentos com frutas e ervas brasileiras, um universo inesgotável que parece discretamente deslizar para o controle estrangeiro. Talvez daí o empenho de ONGs estrangeiras para a formação de territórios livres indígenas, onde possam se instalar para tirar tudo o que puderem.
Saúde, o sistema convencional de prevenção e tratamentos está falido. A muito custo procura resolver doenças que tínhamos vencido (dengue, por exemplo) e outras novidades, além do tratamento de resfriados a tuberculoses. Existe por aí material para muitos livros técnicos, inovações e mudanças radicais.
O Governo Federal, partindo da hipótese da boa fé, quer resolver nossos problemas importando médicos de Cuba, que médicos? Talvez com a formação que possuam seria melhor aumentar as atribuições de farmacêuticos e farmacêuticas, enfermeiras e enfermeiros, especialistas em acupuntura, centros espíritas etc.
O grande Mestre Chico Xavier (A medicina e o espiritismo) curou muito mais gente do que alguns grupos de médicos nunca conseguiram...
O programa “Mais Médicos” é caríssimo, Cuba fatura e trazemos pessoas que talvez não sejam melhores e mais eficazes do que muitos profissionais e amadores já existentes no interior do Brasil.
Com certeza para doenças complexas será muito difícil a viabilização de tratamentos em lugares menores.  Para doenças raras ou difíceis o jeito é vir para os grandes centros médicos e rezar para cair nas mãos de bons profissionais. O resto é utopia.
Há muito a ser feito, contudo, para a imensa maioria de males da saúde que nos afligem.
O Ministério da Saúde pode viabilizar a produção de filmes e livros digitais em grande quantidade para o EAD (Ensino e literatura século 21) assim como a criação de centros de apoio a distância para profissionais da saúde espalhados pelos oito e meio milhões de quilômetros quadrados do Brasil.
Queremos resultados positivos e menos ideologia, corporativismo, demagogia e sofisticações suspeitas.
Nosso país tem desafios imensos, só com muita criatividade e talvez processos inovadores  teremos condições de atendimento razoável a todos os brasileiros e brasileiras.
O ideal é que corporações, ONGs, clubes de serviço, partidos políticos e os políticos arregacem as mangas e assumam uma postura de honestidade intelectual e amor ao próximo para a solução dos desafios brasileiros, entre eles a viabilização de mais saúde entre todos nós.

Cascaes
10.3.2014
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Ensino e literatura século 21: http://ensino-e-literatura.blogspot.com/
Jotz, J. C. (s.d.). A medicina e o espiritismo. Fonte: Instituto Beneficente Chico Xavier : http://www.institutochicoxavier.com/component/content/article/134/1213-a-medicina-e-o-espiritismo.html
Programa Mais Médicos. (s.d.). Fonte: Portal da Saúde: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/area/417/mais-medicos.html






[1] Alopatia é um termo introduzido em 1810 por Christian Friedrich Samuel  Hahnemann  (1755-1843), considerado o Pai da Homeopatia, para descrever técnicas de tratamento que sigam o princípio "Contraria contrariis curantur" que seria oposto ao"Similia similibus curantur" (semelhantes são curados por semelhantes), base terapêutica da homeopatia.
A "medicina alopática" é uma expressão usada normalmente por homeopatas e defensores de outras formas de medicina alternativa para se referirem à utilização, por parte da medicina convencional, de agentes farmacologicamente ativos ou intervenções físicas, com o objetivo de tratar doenças, suprimir sintomas ou processos fisiopatológicos.
Baseada no princípio contraria contrariis ou Lei dos Contrários, é oposta à Homeopatia. Também conhecida por Heteropatia, Enantiopatia, é o tratamento de doenças utilizando medicamentos cujos efeitos são diferentes daqueles sintomas apresentados por essas doenças.
O termo geralmente se refere à medicina atual, ou convencional, de bases científicas, em contraste à medicina alternativa. Nunca foi aceite como um termo cientifico prevalecente, foi adotado pelos defensores da medicina alternativa para se referirem pejorativamente à medicina convencional. Nestes círculos, a expressão "medicina alopática" é ainda usada para se referirem a um "grupo alargado de categorias de práticas médicas que por vezes também é dado o nome de medicina ocidental, biomedicinamedicina baseada em evidências, medicina moderna". 
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