Europa 2014

Europa 2014
Final de uma viagem deliciosa é hora de reflexões. Um mês em quatro grandes cidades, principalmente Paris, e vimos apenas um automóvel bem danificado por um acidente de trânsito em Amsterdam, e só. Assustados atravessamos ruas em lugar errado, na hora errada etc. e vimos maravilhados que graças à velocidade reduzida dos veículos e o respeito aos pedestres não fomos atropelados. Perigo? Cuidado com as bicicletas, patinetes, motocicletas e coisas assim, principalmente. Ainda carecem de maior disciplina na convivência com quem anda pelas excelentes calçadas onde quer que estivéssemos; idosos, mulheres grávidas e crianças, principalmente, precisam de muita atenção para não serem atropelados. Isso deve acontecer, mas por aqui quase não vimos crianças e mulheres gestantes, os idosos são mais treinados para escaparem dos malucos.
Notícias? Além das tradicionais manchetes e reportagens sobre povos que não param de se matar surge com força o Ebola. O mundo mais desenvolvido pensou que essa doença ficasse apenas na África, até um líder conservador francês chegou a dizer em público que a doença era desejável para atender os desejos hiper-racistas de muitos habitantes desse continente já excessivamente velho. Agora descobrem que o Ebola poderá ser um pesadelo mortal em outros continentes... Muito tempo foi desperdiçado sem pesquisas para a produção de vacinas e tratamentos, não dava lucro e...
Tecnologia, quantos contrastes entre velhas e novas soluções. É maravilhoso observar o capricho de obras e canteiros. A Engenharia é assunto muito sério, mais ainda em serviços que geram conflitos urbanos. Tudo é feito rapidamente, com eficiência. Quando recordamos o PAC da COPA e outros planos e projetos sentimos que algo está muito errado na condução de obras de infraestrutura no Brasil, país de muitos planos feitos no “joelho” e de custos imprevisíveis.
E nosso país? Continua um ilustre desconhecido, um pouco menos após a Copa do Mundo, que lembramos com vergonha, mas que mostrou ao mundo que sabemos perder, aliás, estamos habituados a ficar para trás, exceto em alguns excelentes esportes que a mídia formal não promove com eficácia. Que beleza a eleição do Romário, agora teremos no Senado da República alguém com autoridade máxima para analisar e propor soluções para o esporte do coração dos brasileiros.
A Europa é um mosaico de nações, algumas complicadas, outras fantásticas.
Conhecer Amsterdam nessa viagem foi algo maravilhoso. E a Holanda tem outros belos lugares, talvez muito mais bonitos. Amsterdam, contudo, demonstra que a liberdade é saudável. Seu povo é alegre e a cidade oferece opções para conservadores e gente com hábitos e gostos contestadores, sem que isso represente violência, agressões, que maravilha!
Felizmente os holandeses aprenderam que os “donos da verdade” são perigosos. Sofreram com a Segunda Guerra Mundial o peso dos nazistas, antes viveram com extrema cautela entre religiões conflitantes, agora em sua capital experimentam uma sociabilidade de valorização da individualidade, ótimo!
Comemoramos aniversários (meu, 70 anos, minha esposa e da filha primogênita a distância). Valeu!
Cascaes
14.10.2014






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