Serenidade e todo poder ao Judiciário







O Brasil está afundando em meio a crises que refletem a luta pelo poder sem méritos.
Quando as pessoas elegíveis ou em seus cargos estratégicos carecem de saúde mental e/ou moral as esperanças são mínimas.
Com certeza a defesa dos privilégios é algo que transtorna gente eventualmente beneficiária de processos “democráticos” ilusórios.
O excesso de poder no Governo Federal agrava a fragilidade nacional quando está sem condições de governar.
Em momentos de crise pode-se reconstruir um país em bases mais estáveis e saudáveis.
O Poder Judiciário tem legitimidade de conduzir processos baseado nas leis construídas pelos demais poderes.
Felizmente no Brasil temos um cenário reconfortante em torno do aparato de respeito a nossas leis (pelo menos).
Ninguém é perfeito, muito menos nossas instituições.
Infelizmente erramos demais.
E agora?
O que fazer?
Pelo menos contamos com a serenidade e eficácia de bons magistrados, policiais, juízes, delegados, auditores, etc. talvez em minoria, mas com destaque nesses tempos terríveis.
Nossa última esperança dentro do ritual democrático é a atuação de juízes padrão Sérgio Moro e todos que o apoiam e seguem seu exemplo de coragem, eficácia e atenção pelo maior problema brasileiro, a corrupção.
Paralelamente todos os profissionais em todas as atividades necessárias à sobrevivência dos brasileiros devem lembrar suas responsabilidades cívicas. Se aqueles que sabiam e podiam agir tivessem “mostrado a cara” e feito o que deles seria possível não estaríamos nessa situação.
Naturalmente por necessidade de ação e disciplinamento alguns materializam tudo o que ruim acontece, mas somos todos culpados pelo lamaçal brasileiro.
A penitência é mais uma crise da qual devemos sair com o firme propósito de corrigir erros centenários.

Cascaes
7.12.2015


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