Eleições próximas

O sangue da Democracia: as eleições e campanhas políticas
Estamos em processo eleitoral, segundo turno, eleição para prefeitos no Brasil. Em outros países campanhas pesadíssimas mostram angústias e problemas típicos de uma época turbulenta, pura consequência das intervenções estrangeiras a favor de poderosíssimos grupos econômicos.
Felizmente no Brasil ainda podemos concentrar nossas questões em problemas locais e para isso existem novas ferramentas de comunicação e nosso povo infinitamente mais instruído que era há meio século.
Segundo turno em cidades onde as dúvidas não entronizaram seus gerentes e têm porte de acordo com a legislação para esse privilégio.
O que fazer? Escolher o menos ruim? Algum candidato é o ideal para a cidade?
Em Curitiba temos desafios imensos. Infelizmente a demagogia entrou de sola na campanha, obscurecendo o debate de questões como, por exemplo, um orçamento hipotético apontando receitas e despesas da próxima administração. Aliás, cremos que nenhum candidato brasileiro fez isso. O normal é dizer o que os “luas pretas”, marqueteiros e outros sugerem para ganhar as eleições, depois é outra conversa. Aí, como aconteceu espantosamente na última campanha para a Presidência do Brasil, a chapa vencedora simplesmente admitiu que o Brasil estava praticamente quebrado logo após o resultado das urnas, algo semelhante aconteceu dois anos antes na eleição municipal na capital do Paraná.
O que devemos e podemos fazer?
É agir com a lógica do passarinho que pegava e jogava água na floresta incendiada[1]. Cremos que essa é a base de muitos integrantes das diversas ações que procuram mudar o Brasil, com destaque para a “Lava Jato”. Quem é poderoso pode muito, e nós?
Quem possui uma simples máquina fotográfica digital, celular mais moderno, acesso a qualquer sistema de informação e comunicação atual pode muito. Nunca sabemos quem vai ler, ver, ouvir, mas se temos alguma sensibilidade poderemos conquistar algumas pessoas para nossas teses ou apenas alertar para questões normalmente desprezadas pelos marqueteiros.
Blogues, YouTube, e-mails, Facebook etc. viabilizaram um universo de contatos que é importantíssimo.
Dificilmente encontraremos no Brasil, principalmente, algum eleitor satisfeito. Infelizmente as dinastias que se apropriaram de partidos políticos ainda mandam, e mandam muito e o povo, imbecilizado por uma cultura servil ou lealdades ingênuas, desconhece que é ele que sofrerá as consequências da incompetência e outros possíveis defeitos de seus candidatos.
Precisamos mudar, temos um consolo, qualquer que seja o resultado dessa fase eleitoral o Poder Judiciário está fazendo sua parte, destacando-se no plano nacional com decisões inéditas e pessoas fantásticas.
Não podemos desistir do Brasil.
É fundamental lembrar que a democracia é o único sistema que tem na liberdade, igualdade e fraternidade sua base de origem maravilhosa. Sabemos que a liberdade dignifica o ser humano. Tudo o que tem acontecido valoriza nosso país, apesar do tremendo prejuízo das causas e ações que agora justificam processos gigantescos.
Vejam, ouçam, leiam e pensem em quem votar.

Cascaes
28.10.2016






[1] “Certa vez, uma linda floresta começou a pegar fogo. Os animais, assustados, começaram a correr, fugindo desesperadamente da bela floresta. Mas um deles, um passarinho, corajosamente decidiu fazer alguma coisa para impedir o ímpeto das chamas: ele pegava um pouco de água pelo bico e jogava água nas chamas, na tentativa de apagar o fogo. Os outros animais lhe diziam que seria impossível que ele conseguisse apagar o fogo sozinho. Mas o passarinho não hesitou em responder: ‘Não importa. Estou fazendo a minha parte’.http://www.corujinhalulu.com/2015/05/mensagem-reflexao-passarinho-floresta-em-chamas-faca-sua-parte.html

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