Qualidade e a pessoa idosa, debilitada e Pcd


Qualidade e a pessoa idosa, debilitada e Pcd


A indústria e o comércio em geral esqueceram a importância da qualidade para a pessoa idosa comum, mais ainda se ela não dispuser de pessoas que lhe atendam e nem condições de pagar por manutenções de toda espécie. A vida útil de lâmpadas, por exemplo, depende de diversos fatores. Surtos de tensão, elevações sustentadas fora da faixa de operação das lâmpadas, desligamentos e religamentos, mau contato, aquecimento excessivo por isolamento térmico e uma combinação de fatores poderá exigir substituição da (s) lâmpada(s), eventualmente com a utilização de escadas domésticas. Os eletrodomésticos e até PCs, carregadores de baterias, celulares e algum outro aparelho exigem padrões que não temos.
As concessionárias têm muitos direitos como, por exemplo, utilizar espaços que deveriam ser dedicados a pedestres, em contrapartida raramente compensam os seus clientes.
O custo do mau atendimento ao usuário de serviços essenciais e vitais pode ser elevadíssimo.
Para pessoas debilitadas, idosas, com deficiência ainda existirá a dificuldade de mobilidade urbana, percepção de soluções de indenizações etc.
Na Justiça as decisões demoram demais e a burocracia absurda só penaliza do cidadão comum.
No Brasil inúmeras entidades formais tratam da qualidade, mas e daí? Quem realmente faz auditagens, avaliações e cria condições para punições contra aqueles que desrespeitam as normas técnicas, sanitárias, segurança, específicas etc.?
Nossa experiência é a pior possível. Quem nos defende?
O pesadelo começa nos hábitos dos que deveriam agir a nosso favor.
Andam pela cidade? Vão a supermercados? Analisam a mídia de produtos, datas de vencimento, conteúdo, ambiente, segurança do pedestre quando ele não pode pagar táxi, precisa atravessar ruas, sinalizações que demandam binóculos, enfrentar ciclistas, motociclistas, ligeirinhos e por aí afora:
Em casa, os espações permitem a utilização de cadeirantes? Trânsito de macas? Iluminação noturna, banheiros acessíveis, espaços para móveis de tamanho suficiente (infelizmente a humanidade aumenta suas dimensões físicas), lâmpadas que tenham durabilidade consistente com as normas técnicas, tomadas que não espanem logo, proteções contra curto circuitos compatíveis com as cargas, pisos antiderrapantes...?
Um tema que merece estudos e normas técnicas severas é a criação, design, recursos e qualidade dos eletrodomésticos.
São perigosos para crianças, jovens, adultos, pessoas idosas, com deficiência, debilitadas. Raro é o aparelho que não mereça aprimoramentos e novas e melhores tecnologias. A exclusão e os perigos vão da impossibilidade de controle seguro a fogões perigosos.
A preocupação de redução de custos é um pesadelo para pessoas fragilizadas, de que jeito?

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